O que ouvir e o que ver antes de 2019 acabar?

2019 foi difícil, mas uma das coisas que fazem o ano valer a pena são os FILMES & MÚSICAS
brinks
são os AMIGOSSSS <3

Adoro meus amigos, então pedi para alguns deles darem dicas do que ver e do que ouvir antes de 2019 acabar. Assim você vai ter opções de se entreter no dia 24/12 antes do tender ser servido, que tal?
Vem comigo!

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Awkwafina

Meu marido Pedro quer que você ouça as músicas dela e assista ao filme The Farewell: "Depois de você ouvir e ver, você vai entender. Se você ainda não conhece a Awkwafina é melhor se matar!"

Ai, que gracinha esse meu marido!

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Desserviço ao Consumidor

A série da Netflix que foi lançada faz pouco tempo é a dica da Monayna Pinheiro! Ela recomenda especialmente os episódios sobre vape e sobre a farsa da reciclagem. Babado!

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Romance, o disco novo da Camila Cabello

Ao contrário de alguns críticos, minha sobrinha Julia Wakabara Romualdo acha que as pessoas deviam ouvir o álbum sim: "Ela traz muitos sentimentos não só nas letras mas na melodia, nas batidas, nas repetições. E por mais que não seja uma obra prima, gostei muito da Used to This, tem uma mudança de tons legal"

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A Vida em Mim (2019)

O documentário que está no catálogo da Netflix é a dica da Helô Dela Rosa, sobre a síndrome da Resignação na Suécia. "Me deixa muito chocada saber que isso existe no mundo. E ao mesmo tempo faz total sentido com os problemas do mundo em que vivemos, acho que todo mundo precisa saber que isso existe”

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A terceira temporada do podcast Slow Burn

A dica do Felipe Gutierrez é esse podcast que conta a história sobre a treta entre 2Pac e Notorious B.I.G. de maneira distanciada e objetiva. "Quem, como eu, só acompanhou de longe, vai gostar de entender o contexto, os detalhes e a falta de compreensão em geral"

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Fleabag

Não consegui gostar mas a Flavia Akemi ama. "É uma série que traz a visão de uma mulher mas de um jeito não-romantizado. Tem um humor meio debochado mas fala de questões profundas” - e ela deu a dica de que a segunda temporada é melhor que a primeira!

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Slide Away, de Miley Cyrus

Daniel Beoni disse que "se você terminou relacionamento e gosta de talento", tem que ouvir essa música!
Concordo!

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Salvador Sobral

A dica do artista português é do Roberto Borges. Ele disse que "é demais, quem não conhece tem que conhecer” - eu não conhecia, ouvi e é um som muito bonito mesmo!

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Bixa Travesty (2019)

Cai Ramalho mandou a gente largar tudo e ir correndo para assistir ao filme com a Linn da Quebrada no cinema. Já tá indo? O que está esperando? (Eu tô indo, porque ainda não fui)

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Sylvan Esso

A Yessica Klein explica que "de coisas novas não estou muito a par, mas Sylvan Esso é uma banda que sempre volto a ouvir. Se alguém não conhece, vale conferir antes que o ano acabe!” É fofinha, delícia de ouvir tipo domingo de manhã!

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Mundo Manicongo (2019) do Rincon Sapiência

A Luciana Fontanillas disse que esse disco "com certeza é um must sextou", criando essa expressão que com certeza vou usar em 2020

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O clipe de Róisín Murphy da nova música Narcissus

O Guilherme Itacarambi disse que a gente tem que ver o clipe e depois ver a versão original da Raffaella Carrá que inspirou a Róisín, uma apresentação na TV italiana da música Black Cat. "É tudo o que você precisa ver para começar 2020 with the right attitude!” ACHEI MUITO CHIQUE!

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Willis Earl Beal

A Aurea Calcavecchia foi chiquérrima e indicou Willis Earl Beal, que ela só conheceu esse ano. Som FINO, ele não teve nenhum lançamento em 2019 mas é babado - ela recomenda a música Wavering Lines para começar. E ela disse também que tem que ouvir João Gilberto, João Donato e reler Grande Sertão: Veredas para lembrar do Brasil grande! Fina, né?

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Fado Bicha

A dica do Eduardo Viveiros esteve em SP na semana passada e ele assistiu aos shows: “Eles são o futuro”

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Queer Eye

Mariana Tavares pede por mais Queer Eye e mais Bob Marley: “2020 vai ser osso demais, só com muito sangue nos zóio feat. paz no coração”

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Greg News

Renata Kalil está viciada no programa de Gregório Duvivier: "Estou morando nos EUA e quando chego em casa e coloco Greg News, me sinto mais perto de casa e mais aliviada”

E agora, com vocês…

Os Princesa sugerem

(para os novinhos que não sabem, Os Princesa foi uma banda maravilhosa da primeira metade dos anos 2000)

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O livro Stay Sexy & Don’t Get Murdered: The Definitive How-to Guide

Lady Elsa Jane (AKA Bia Bonduki, a mulher do podcast Eu Tive um Sonho) quer que você leia esse livro: "Fala das jornadas pessoais das mulheres que fazem o podcast My Favorite Murder, me identifiquei bastante”

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O livro e o disco A Tábua de Esmeralda

O álbum é de 1974, então se você ainda não ouviu está um pouquinho atrasado. E o livro é muito mais que um descritivo sobre como o álbum surgiu. A dica é de Über Nagoshi, ou seja: eu mesmo

& finally, o TRATADO de DJ MULHER, AKA Ana Laura Mello

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Com a palavra: ela mesma…

O Jorge me pediu um nome mas como estou muito generosa (mintchira: eu sou a LOUCA DAS SÉRIES), indicarei alguns dos meus títulos preferidos desse ano com especial destaque para A SÉRIE DO ANO (pelo menos aqui em casa) que foi EUPHORIA, óbvio.

Se você virou os olhos, eu só lamento e te mando um sonoro OK BOOMER mesmo que você tenha 30 anos e seja mais nova que o BABY YODA. :D

Euphoria conseguiu falar sobre TRAUMA e da angústia que começamos a conhecer na adolescência com uma fotografia que entorpece aos olhos repletos das makes mais perfeitas dos últimos tempos e jovens atrizes e atores que viraram nossos crushes de forma instantânea.

ZENDAYA RAINHA VAI LEVAR OS PRÊMIO TUDO SOZINHA.
— Ana Laura Mello, a DJ Mulher

E a LISTA DE SÉRIES (mais 3 documentários) PARA VOCÊ ASSISTIR ANTES QUE O ANO VIRE POR ANA LAURA MELLO:

_Euphoria MIL VEZES (ATÉ CORTEI O CABELO IGUAL) (HBO)

_Fleabag (Amazon Prime)

_Watchmen (HBO)

_Sillicon Valley (HBO)

_Chernobyl (HBO)

_Leaving Neverland (HBO)

_Shrill (Hulu)

_The Weekly (New York Times + Hulu)

_Olhos que Condenam (Netflix)

_Explained (Netflix)

_Guerras do Brasil.doc (Netflix)

_Who Killed Little Gregory? (Netflix)

_Bandidos na TV (Netflix)

_Mindhunter (Netflix)

_Narcos Mexico (Netflix)

_Breakfast, Lunch and Dinner (Netflix)

_The Mandalorian do BEBÊ YODA (Disney+) - ainda em curso

Documentários:

_Jane Fonda In Five Acts (HBO)

_Won’t You Be My Neighbor

_I Love You, Now Die: The Commonwealth vs. Michelle Carter

Jane Fonda, que mulher

Jane Fonda, que mulher

Acho que deu para ocupar seu tempo livre agora, né?

Ah, e tem dois filmes que foram bastante citados por várias pessoas, então aviso logo que precisa assistir antes de 2019 acabar:
Bacurau
&
Parasita

Fechou?
Ademais, valorize o cinema nacional, por favor. Grato.

O Natal é camp mesmo, e a gente adora

Papai Noel. Pinheiro com bolas coloridas. Meia decorada pendurada na lareira. Peru assado.
O Natal é muito camp, gente, aceita.
E é por isso que para entrar no clima, várias coisas tem aparecido por aí. Como o especial da Amazon Prime Video da Kacey Musgraves!

Esse é um daqueles casos de "o trailer é melhor que a coisa em si", mas tudo bem, é um videozinho bom para quando você está com o cérebro derretido e não quer pensar.
Camp até a medula, o especial traz piadas idiotas, Zooey Deschanel de franja (porque Zooey Deschanel sem franja não é Zooey e não é camp), Troye Sivan numa roupa que não o favorece, Kendall Jenner na participação mais estranha que uma Kardashian-Jenner já fez em alguma coisa, as Radio City Rockettes em coreô meio Ziegfeld Follies (CAMP DEMAAAAIS), James Corden (er, OK), Leon Bridges (que homem, né?) num número de subir pelas paredes, Dan Levy sendo extremamente humorista judeu em um especial de Natal e… ah, e Lana del Rey e Camila Cabello! kkkkkkkk
As músicas são, na grande maioria, clássicos de Natal mesmo.

Que mais? Tem a música nova da Katy Perry, Cozy Little Christmas. Achei uma bobagem, mas para quem gosta é bom, né?

E o clipe é meio engraçado daquele jeitinho Catu Piry. Mil perucas, incluindo essa tipo árvore de Natal e uma outra loira com chifres de rena; dancinha na taça à Dita von Teese; Papai Noel seminu na massagem; drinques na piscina. Camp indeed.

Tem filme em cartaz no cinema, para quem quer sair de casa:

Uma Segunda Chance para Amar (2019) conta com um maravilhoso elenco (Emilia Clarke, Emma Thompson, Henry Golding, Michelle Yeoh), uma trilha recheada de hits de George Michael (Last Christmas para mim é uma das melhores músicas natalinas EVER, cria do Wham!, a dupla da qual Michael fez parte antes de sair em carreira solo) e aquele climinha de comédia romântica besta misturado com um toque John-Hughes-Esqueceram-de-Mim. Ou seja: pessoas em situação de rua & tempo de comunhão mas sem criança loira.
Ainda não tive coragem de pagar um ingresso de cinema para assistir, mas confesso que estou MORRENDO DE VONTADE.
É o meu lado camp, o que posso fazer?

ATUALIZAÇÃO 15/12/2019: ASSISTI.
Sim, é bobinho. E sim, tem seu toque camp. Mas Uma Segunda Chance Para Amar tem seu lado inesperado. Primeiro que ele não é tão centrado assim nas músicas de Michael. Segundo que, se passando em Londres, ele surpreendentemente traz como pano de fundo as discussões sobre nacionalismo e Brexit! A personagem de Clarke, Kate, na verdade se chama Katarina e é iugoslava. Terceiro: é uma história de amor um pouco diferente, com um twist. Não vou falar mais porque vira spoiler. Também não chega a ser uma revolução cinematográfica. De qualquer forma, me surpreendeu!

Tem um outro especial, mais antigo, que é meio besta mas eu gosto. É o do Bill Murray de 2015, disponível na Netflix e dirigido por Sofia Coppola:

A Very Murray Christmas é sem dúvida camp, mas com aquele toque modernete da dupla Coppola e Murray, com direito a Phoenix (Thomas Mars, o vocalista, é marido de Sofia), e um elenco daquele povo de sempre: Rashida Jones, Jason Schwartzman, Maya Rudolph, Michael Cera. Mas ainda tem George Clooney e Miley Cyrus! É sempre ótimo ver George Clooney e Miley Cyrus.

Agora, se você está atrás de um novo clássico camp…

SIM: existe um especial da Mariah Carey produzido pela Hallmark e disponível na Netflix! Gravado também em 2015, Mariah Carey's Merriest Christmas conta com clássicos e All I Want for Christmas is You, claro, lançado em 1994. Eu simplesmente AMAVA esse álbum Merry Christmas da Mariah; além dessa tinha Christmas (Baby Please Come Home), Santa Claus is Coming to Town e Jesus Oh What a Wonderful Child, que eu não parava de ouvir lá nos Natais da década de 1990.
E o especial traz Mariah em dueto com Babyface! CHIQUE! A música que eles cantam é Christmas Time is in the Air Again. Climinha R&B na noite do dia 24 <3

Ainda na Netflix, cheguei a citar Esqueceram de Mim (1990) nos parágrafos anteriores, certo? Tem uma nova série no serviço de streaming chamada Filmes que Marcaram Época. São 4: Dirty Dancing, Duro de Matar, Ghostbuster e… adivinha?

Esqueceram de Mim é tudoooo. E a história de toda a produção por trás dele também. Então eu recomendo - não só esse episódio da série como todo o resto, cheio de entrevistas com pessoas que participaram por trás das câmeras, alguns diretores e atores. Gostei de verdade!
(Dá para alugar Esqueceram de Mim 2, de 1992, no YouTube. Também é natalino e, apesar de não ser tão bom quanto, meio uma nova versão da mesma história com poucas diferenças, é bem legal também!)
(A Disney, após a compra da Fox, viu Esqueceram de Mim chegar na sua casa. Parece que eles pensam em fazer um remake. Minha opinião? SACRILÉGIO.)

Está bom de opções natalinas para se divertir enquanto espera a ceia? Bom, caso bata aquela bad (sempre bate aquela bad) e você queira curtir essa bad com algo menos camp e mais dramático… Segue a música de Natal mais triste já feita. Fica a dica.

Feliz Natal!
(E fica também a dica de panetone: o da Bráz com laranja cristalizada chocolate e tudo e tal ou o da B.Lem, com recheio de DOCE DE OVOS MOLES, caralho, só de pensar já fico doido)

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Será que o novo filme sobre Elvis Presley vai ter uma ligação com as... Kardashian-Jenner?

Sim, isso é possível.

Nem todo mundo lembra, mas Caitlyn Jenner já tinha dois filhos antes de casar com Kris Jenner e ter Kendall e Kylie. Ela era o marido de Linda Thompson, com quem teve Brody e Brandon. Brody Jenner, aliás, era quem estava com a fofita Kaitlynn Carter - depois de terminar com ele, ela namorou Miley Cyrus.
Que baita pororoca, né?
Vou dar uma pausa para você observar o nome de Kaitlynn Carter. Será que algum dia conseguirei escrever esse nome sem precisar olhar no Google?

Enfim. Voltando para Linda: antes dela casar com Caitlyn em 1981, ela namorou com um cara que não era exatamente um campeão olímpico mas que era muito famoso.
Muito famoso.
Muito muito muito famoso mesmo.

Elvis Presley e Linda Thompson

Elvis Presley e Linda Thompson

Sim, esse post é mais uma desculpa para falar de Elvis.

Linda conheceu o rei quando tinha 22 anos - ele era 15 anos mais velho. Foi um relacionamento longo, de 4 anos e meio, entre 1972 e 1976. Isso porque o casamento com Priscilla só acabou em 1973!

Linda diz que era virgem, e que Elvis respeitou sua opção de não, em um português bem claro, dar logo de cara. Esperou pacientemente por dois meses, como um gentleman, até ela se sentir pronta. Sendo que eles dormiam todo dia na mesma cama. Meio complicado de acreditar, mas ela também não teria motivo para mentir. Ou teria? Dizem que ela dividia o gosto por música gospel com Elvis - ou seja, fazia a linha puritana que o cantor tanto gostava.

Quando eles terminaram, Elvis começou um novo relacionamento com Ginger Alden. Foi ela quem encontrou Elvis Presley morto em 1977.

Elvis e Ginger Alden

Elvis e Ginger Alden

Como Priscilla foi quem teve a única filha e herdeira de Elvis, Lisa Marie, e quem manteve um relacionamento por mais tempo com ele (e a única com quem ele realmente casou), ela continua sendo a viúva mais lembrada.

Será que toda essa história vai ser mostrada no longa de Baz Luhrmann? Eu ia amar. E também ia amar ver o Austin Butler, escolhido para encarnar o rei, fazendo o Elvis dos anos 1970… kkkkkkkk TUDO!

Enquanto você imagina o fogo no parquinho, confira esses outros posts:
. Tudo sobre a incrível Donna Sommer!
. As paradas musicais norte-americanas sofreram uma invasão holandesa nos anos 1970. Saiba mais!

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Confesso:

queria os figurinos anos 1970 nesse filme!

As 4 coisas que gostei do VMA

E esse Video Music Awards, hein? Sabe que fazia tempo que eu não me divertia tanto num VMA. E nem vi inteiro - confesso que fui dormir na apresentação da H.E.R. e só assisti ao show da Normani depois, pela internet. Mas na verdade gostei mesmo do VMA por 4 motivos - e a Camila Cabello, de quem sou fã, infelizmente não é um deles porque a química sexual ali tá em falta (mas o vestido estava bom, parabéns, PatBo!).


Então vamos aos 4 motivos, que na verdade são 4 cantores incríveis:

La Rosalía

Ela atende só por Rosalía mas o povo adora chamar de La Rosalía - eu também, e ela mesma diz La Rosalía em mais de uma música! Já estava de olho nela em 2018 - saiu um post no site da Lilian que fiz a respeito. Isso ainda foi antes dela colocar pra jogo as ótimas Aute Cuture e Con Altura (essa com J Bavin e El Guincho). A voz é linda e, com apenas 25 aninhos, a espanhola já tem no currículo seu segundo álbum, uma obra conceitual falando sobre uma relação tóxica e baseada em um livro do século 13, Flamenca, escrito em occitano e de autoria desconhecida.
Rosalía faz música pop boa em espanhol. É como um desenvolvimento de Shakira, só que ainda mais empenhada em mostrar de maneira contundente de onde veio, qual é sua história, quais são suas raízes musicais. Europeia que não se dobra ao anglicismo (apesar de mergulhada no americanismo já que sua onda é pop mesmo), ela tem um gosto diferente. E nesse resgate das raízes, soa mais legítima para ouvintes mais exigentes do que a Anitta, por exemplo - apesar de eu achar esse viés uma bobagem, referência histórica não é necessariamente sinônimo de qualidade ou autenticidade, e o contrário muito menos.
A apresentação de Rosalía começa séria, com A Ningún Hombre a capella, do tal segundo álbum que já citei. Seguem-se números com coreografia de Yo x Ti, Tu x Mi com o porto-riquenho Ozuna e Aute Cuture. A língua, o ritmo, os parceiros: Rosalía parece latino-americana e isso é genial mercadologicamente. Agrada um monte de gente. E o carisma? Adoro.

Gótica tal qual uma catedral espanhola

Gótica tal qual uma catedral espanhola

Lil Nas X

É a primeira vez que o fenômeno recordista das paradas de 2019 se apresenta no VMA ou em qualquer palco de premiação. Mas ele optou por cantar a nova Panini no lugar de seu ultrahit Old Town Road, não sem antes fazer uma piadinha em vídeo sobre a capacidade eterna de OTR de se renovar em forma de remixes. Na hora da música em si, nada de meme, pelo menos não intencionalmente: um clima meio Tron (1982), meio vaporwave. Lil Nas X é talentoso, bonito e simpático. E é gay, então a princípio já me tem no fandom. Gosto também dessa apropriação do country que ele faz (falei um pouco disso no blog antes), me parece muito mais genuína do que o novo squad de certa loira branquela #prontofalei

Prata da casa: look de Christian Cowan

Prata da casa: look de Christian Cowan

Lizzo

Ela causa e eu adoro: dois meses depois de falar de Rosalía no site da Lilian, falei da Lizzo. E ela ainda nem tinha lançado o ótimo álbum Cuz I Love You. O medley de Truth Hurts com Good as Hell foi mara - turns out she's a 100% that bitch mesmo <3 Teve bunda, teve sombra amarela, teve picumã voando no meio da coreô... Fora o look Moschino dela no tapete vermelho, né? O camp segue forte e agora pop!
#LizzoforUrsula

“Foi daqui que pediram glamour com humor?"

“Foi daqui que pediram glamour com humor?"

Miley Cyrus

Com 26 anos, Miley está acostumada aos holofotes e a ter sua vida exposta nos tablóides. Mesmo assim, é um pouco assustador pensar que o começo, o meio com altos e baixos e o fim (fim mesmo?) do seu relacionamento com Liam Hemsworth foi analisado, debatido e especulado em praça pública. Com o recente término, dizem que a cantora desistiu da estratégia anterior de sequência de novas músicas (depois do EP She is Coming, viria o She is Here e o She is Everything; os 3 formariam o álbum She is Miley Cyrus). No lugar disso, ela fez uma Malibu ao contrário, a Slide Away, lançada em 19/08. Dá-lhe mais especulação: a filha do country que se fez na cidade grande diz adeus para o litoral que ficou marcado como uma coisa do casal. E do Liam em si, que pratica surfe: o refrão diz claramente para ele "deslizar" para o oceano enquanto ela vai voltar para as luzes da cidade. É uma canção triste e bonita. No show do VMA, no qual ela aparece de cabelo com efeito molhado (como se tivesse "saindo do oceano", pegou? Pegou?), vestido preto micro e repleta de colares e pulseiras (styling que ela já vinha explorando desde o lançamento de She is Coming), não existem subterfúgios fora a transmissão da imagem em P&B. Um grupo de cordas a acompanha, e o foco está na voz.
E que voz, senhoras e senhores. Já sabia que Miley cantava muito desde que assisti ao show dela em Londres, na turnê do Bangerz. O melhor é que Miley não só tem alcance e potência mas personalidade na performance vocal. E um timbre que acho lindo. Meu sonho é vê-la cantando Champagne Supernova - já pedi mas não deu certo.

(o plano inicial era ver a Miley em Amsterdã, mas ela cancelou porque estava doente)

E fico feliz nesse momento por esse blog ter um alcance pequeno: assim não tem fandom chato vindo dizer que eu tô errado, né? Sinto muito, acho a Taylor uma chata. E o Jonas Brothers foi uma propaganda de carro legalzinha.
(e teve a Missy Elliot, amo Missy Elliot, um beijo Missy Elliot!!!)

Lindo sorriso

Lindo sorriso