A Donna da pista

É muito esquisito como a gente idolatra certos artistas e quase esquece de outros. Um exemplo é Donna Summer, uma das melhores vozes da geração dela. Ela era intimamente ligada à disco music, e talvez por causa do ainda persistente preconceito com o estilo, tenham diminuído toda sua história.

Porém, se você ouve o começo de Last Dance hoje, você identifica muito bem um enorme talento.

LaDonna Adrien Gaines nasceu no último dia de 1948 - isso mesmo, 31/12. Mas seu nome não é exatamente artístico: ela participou da seleção do musical Hair em NY e acabou convidada para assumir o papel da personagem Sheila em Munique, Alemanha. Ficou fluente em alemão, participou de outros musicais. Mudou para Viena depois de 3 anos e casou em 1973 com o ator austríaco Helmuth Sommer.
Eles ficaram casados entre 1973 e 1975. Nesse meio tempo, saiu o primeiro single em parceria de Donna com Giorgio Moroder e Pete Bellotte, Lady of the Night. Dizem que por causa de um erro de grafia na capa desse álbum ou porque deliberadamente eles quiseram anglicizar o sobrenome, saiu Summer. E pegou.

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Alguém sabe dizer se a Vera Verão se inspirou no Summer da Donna para a criação do seu nome?

Apesar de produzida por Moroder e da temática (sim, é sobre uma prostituta), Lady of the Night não é tão disco quanto as músicas dos álbuns seguintes de Donna. Mas é boa, meio ABBA, vocais precisos, castanholas dramáticas, climões:

Não estourou. Mas calma, 1975 chegaria como um tufão. Dizem que Moroder comentou com Summer que a supersexy Je T’Aime (Moi Non Plus) de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, lançada em 1969, estava vendendo bem de novo na Inglaterra.

(Ai, como é tudo <3)

Summer comentou, brincando, que eles deviam fazer uma “música de amor” deles, a Love to Love You. Só que Moroder levou a sério: adaptou o refrão que ela criou, cortou a faixa e, depois de sessões de gravação de voz difíceis (a ideia era que a cantora realmente incorporasse um momento sexy, um orgasmo ao microfone)… Pronto, lá estava o primeiro grande sucesso disco de Donna Summer, que a marcaria para sempre, que seria sua moeda da sorte e sua sina, com créditos de composição para Summer, Moroder e Bellotte. Lançada pela mítica Casablanca Records, com uma versão especial de 17 minutos para tocar nos clubes, ela traz gemidos hipnóticos que, segundo Summer, foram inspirados no seu então namorado Peter.

Esse do pincel é Peter Mühldorfer, o cara que fez Donna Summer gemer em Love to Love You, que virou Love to Love You Baby

Esse do pincel é Peter Mühldorfer, o cara que fez Donna Summer gemer em Love to Love You, que virou Love to Love You Baby

Bom… vamos a ela? Coloca o fone e sobe o som que a coisa é quente:

I didn’t want to hear it. I heard a couple of oohs and aahs once and I – black people don’t get red – I was blue! I love the music, I just wished that I hadn’t sung it. But it doesn’t bother me anymore.
— Donna Summer em entrevista para a Rolling Stone

Donna lançaria outras ótimas músicas entre 1976 e 1977. A Love Trilogy, de 1976, refere-se ao lado A do álbum, uma música só chamada Try Me, I Know We Can Make It. Na verdade são 3 músicas unidas (por isso a trilogia do amor): Try Me, I Know e We Can Make It. Juntas, elas dão em quase 18 minutos! A faixa é assinada mais uma vez pelo trio Sommer, Moroder e Bellotte.

E aí, olha que maravilhoso… chegou I Remember Yesterday, um clássico a ser redescoberto.

A ideia simpática era fazer uma sequência de músicas que relembrasse décadas anteriores. A faixa título I Remember Yesterday se refere aos anos 1940, Love's Unkind aos anos 1950 roqueiros, Back in Love Again representa os anos 1960 da Motown, Black Lady seria o som funky à trilha sonora de blaxploitation dos anos 1970 (vigentes, porque o álbum saiu em 1977). E a última faixa representaria o futuro. Sim, ela mesma, I Feel Love, cheia de sintetizador, inspirada segundo o próprio Moroder em Vangelis e Kraftwerk (!!!). E aí muita gente diz que, sem o uso inovador de sintetizador pela música inteira, o electro dos anos 1980 não seria a mesma coisa. I Feel Love era do futuro mesmo. Abaixo, vídeo produzido por um fã:

E com a palavra… Nada menos que David Bowie comentando sobre o que ouviu na época da sua lendária trilogia de Berlim:

One day in Berlin, Eno came running in and said, ‘I have heard the sound of the future.’ He puts on ‘I Feel Love’, by Donna Summer. He said: ‘This is it, look no further. This single is going to change the sound of club music for the next fifteen years.’ Which was more or less right.
— David Bowie

Em 1979, a disco music já dava sinais de cansaço. A Disco Demolition Night, evento-chave do hater Steve Dahl que destruiu um monte de vinil em um parque em Illinois, aconteceu em julho de 1979 - muita gente afirma que o movimento antidisco tinha um tom homofóbico e racista, e eu também afirmo, oras! Donna lançou o maravilhoso álbum duplo Bad Girls um pouco antes, em abril, e ele já flertava com outros estilos. Hot Stuff, para mim, é o maior rockão, cê não acha? I need hot stuff!

Bad Girls é disco clássica com o "tu-tu, hey, bip-bip” maravilhoso. O apitinho (no ano seguinte Rita Lee incluiria um apito malandro em Lança Perfume), a provocação atrevida e empoderada. Dizem que Neil Bogart, o fundador da Casablanca (reparou? Bogart, Casablanca…), queria que Summer desse a música para Cher. Summer não deu e a gravou, lindamente:

Mas existe outra grande faixa que quase ninguém de lembra nesse álbum. Summer compôs Dim All the Lights sozinha e pensou em dá-la para Rod Stewart, depois quis gravá-la ela mesma. Era para o single ter crescido nas paradas, mas Bogart não cumpriu com o que prometeu para a artista e lançou um dueto dela com Barbra Streisand um mês antes, não dando tempo para Dim All the Lights virar o hit que merecia ter virado.

E o dueto com Barbra? É a belíssima No More Tears (Enough is Enough). Páreo duro!

Em algum momento de 1979, Donna sofreu um colapso mental. Ela não se reconhecia (na verdade nunca se reconheceu) naquela imagem supersexy forjada desde Love to Love You Baby - confira nesse artigo da Vice. Nesse momento ela voltou para igreja e, enfim, encontrou Jesus? Esse foi um ponto de virada dela, que também estava chateada por causa do flop de Dim All the Lights e mudou de gravadora, da Casablanca para a Geffen Records. O primeiro álbum lançado por lá, The Wanderer, contava com o gospel I Believe in Jesus.

Aí teve um álbum duplo "perdido” do qual David Geffen não gostou, o I'm a Rainbow, que acabou vendo a luz do dia (ou da noite?) só em 1996. Antes disso, algumas das músicas dele acabaram aparecendo antes, como o delicioso electropop Romeo que apareceu na trilha de Flashdance, um dos meus filmes da vidaaa.

Aí Geffen decidiu chamar o gênio Quincy Jones para produzir o próximo disco de Summer, marcando o fim da era Moroder-Bellotte-Summer. O homônimo Donna Summer de 1982 não chegou a fazer tanto sucesso quanto Thriller de Michael Jackson, lançado no mesmo ano, mas olha… é bom, viu? Além de Love is in Control (Finger on the Trigger), tem Protection, composta para ela por Bruce Springsteen!

Sobre esse álbum, Summer falou para o Los Angeles Times: "Sometimes I feel it's a Quincy Jones album that I sang on.” Eeeeeeitaaaa, olha a tretaaaaa!!!
E olha mais essa treta: nessas alturas a artista foi avisada (ou melhor, notificada) que deveria entregar mais um álbum para a Casablanca por contrato. Vixe! Dessa história saiu essa música babadeira aqui, um hino pop:

Houve uma controvérsia nessa época envolvendo a cantora: boatos dizem que ela fez comentários homofóbicos relacionados a Aids e ao HIV no meio dos anos 1980. Ela sempre negou. Fato é que suas vendas não foram as mesmas na época; e fato é que grande parte do seu público era homossexual.

Vai chegando o fim da década e Geffen chama o time SAW (Stock Aitken Waterman), responsável por hits tipo I Heard a Rumor do Bananarama, Never Gonna Give You Up do Rick Astley e I Should Be So Lucky da Kylie Minogue para gravar o álbum de 1988 de Summer. Pop na veia, amore. Another Place and Time é uma riqueza maravilhosa, mas adivinha… David Geffen não gostou. Rolou uma separação de artista e gravadora e Another Place and Time saiu pela Warner na Europa em 1989. Virou o quê? Sucesso. This Time I Know Is For Real é inegavelmente irresistível:

OLHA
ESSA
CAPA.

Bom, o disco ficou mara e ficou combinado que SAW e Summer iam fazer uma nova dobradinha. Só que Summer não encontrava mais tempo para voltar para Inglaterra e gravar com eles. Então quem ficou com a música que era para ser dela foi a cantora Lonnie Gordon, e o hit saiu em 1991:

Seria um hit maior e melhor com Summer? Nunca saberemos.

Summer morreu de câncer no pulmão em 2012. Ela alegava que, como era não-fumante, provavelmente teria sido intoxicada com a fumaça do 11/09 de NY.

Caso houvesse sobrevivido, Donna Summer teria 70 anos hoje. Ouça mais de Summer, homenageie mais Summer, ela era uma grande cantora, tão influente quanto Madonna, Cher e Tina Turner.

Hum, então parece que querem nos vender uma sobrevida da temporada de moda

Acabou a NYFW (acabou? Na verdade não sei, mas quando acontece o desfile de Marc Jacobs eu fico achando que acabou) e ao que tudo indica a crítica especializada quer que a gente acredite que rolou uma "reenergização” com a nova diretoria encabeçada por Tom Ford e a redução de 7 para 5 dias de evento.

Não vou me estender aqui nas problemáticas dessa NYFW porque dois colegas já o fizeram muy bien: vai no Instagram da Giu Mesquita no primeiro destaque de stories e também no Twitter do Luigi Torre para saber. Spoiler: envolve apoiador de Trump, foco de crise de opioides… O babado é certo, amore, a gente fica até ansiosa pelos próximos capítulos!

Eu acredito na "nova fase da NYFW"? Não. Sabe por quê? Vamos ser bem honestos aqui: para ter propósito real-oficial, as marcas primeiro precisam pensar no que significa ainda produzir. Esse artigo aqui da i-D exemplifica bem o que eu quero dizer, mas vou tentar resumir em bom português: simplesmente não dá para falar que você é uma marca sustentável porque sustentável mesmo é PARAR de produzir. É se transformar de uma marca de bens de consumo para uma marca de serviço. O artigo dá alguns exemplos bem simples que a gente consegue pensar logo de cara: customização no lugar de roupa nova. Também acho legal produzir a partir de banco de tecido - ou seja, você utiliza só matéria-prima que já foi produzida e é considerada refugo hoje. Ou marcas que buscam lona usada (lembra da Será o Benedito?), tecido de guarda-chuva quebrado e pneu usado (caso da Revoada). Isso quer dizer que não, amore, usar algodão sustentável ou malha de pet não te faz sustentável, você continua produzindo mais roupa num mundo cheio de roupa. Você é, no máximo, uma marca mais sustentável que algumas outras marcas.

Desculpa ser o mensageiro dessa notícia.

Isso posto: sim, gostei de algumas imagens & desfiles de NY. Surpresa, a maricona mal humorada que vos fala não está tão chatona assim! A gente continua tendo uma alma fashionista, continua querendo novas imagens de moda incríveis, e sim, somos contraditórios porque ainda assim queremos o fim do aquecimento global e sabemos que a economia baseada em fabricação de novos produtos, no ritmo que segue, vai esgotar os recursos do planeta e poluí-lo ainda mais, a níveis ainda piores do que já estão.
MAS… fazer o quê. Vamos às imagens.

Marc Jacobs

Respect: se Alessandro Michele é o atual rei, Marc Jacobs é imperador. Veio antes. E arrasa. O seu desfile foi bem Gucci: uma ode à individualidade & diversidade. E um convite à moda como ferramenta para se divertir, com chapéus de Stephen Jones, make e cabelo da dupla imbatível Pat McGrath e Guido Palau, nail art de Mei Kawajiri. As modelos desfilaram com personalidade, não apenas como um cabide de roupa, algumas sorrindo, outras gesticulando… Gostei do desfile como um todo, mas acho que esses looks são meus preferidos do momento, especialmente o primeiro, meio andrógino, meio Jarvis Cocker.

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Tom Ford

Ele já foi o rei da cintura baixa mas na primavera-verão 2020, mesmo com a barriga de fora, a cintura encosta no umbigo sim! Amo o top estruturadão e a fluidez da calça

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Chromat

O sample size é tipo a peça piloto, geralmente produzida num tamanho pequeno. O vestido usado por Tess Holliday, que é atriz, modelo e ativista do body positive, é irônico, uma crítica bem humorada à indústria que ainda discrimina o corpo gordo

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Pyer Moss

Parte final da trilogia American, Also da marca de Kerby Jean-Raymond sobre participações da comunidade afro-americana para a cultura estaduniense que foram apagadas pelo preconceito racial, a primavera-verão 2020 da Pyer Moss homenageia Sister Rosetta Tharpe, capítulo importante da história do rock 'n’ roll. Mulher queer negra, ela ainda não é reconhecida como deveria: o verdadeiro rei do rock. E aqui é um fã de Elvis Presley quem fala, OK? Mas não dá para negar: o pioneirismo e o poder da musicalidade de Sister Rosetta Tharpe são imbatíveis.

O look específico que mostrei acima é bem icônico, não só porque retrata Tharpe em cores vivas, mas porque é o trabalho de Richard Phillips. Ele ficou 45 anos na cadeia por um crime que não cometeu e foi recentemente solto, aos 73 anos de idade. Durante o período de encarceramento, Phillips começou a pintar. Ou seja: são várias camadas de significado em um vestido.

Mais um desfile que eu gostei por inteiro - eu e a torcida do Corinthians.

Releituras do trench coat

Gostei delas. É isso, apenas.

Coach + Richard Bernstein

Sou muito fissurado nas capas da Interview que traziam desenhos de Richard Bernstein - como você pode ver nessa galeria que montei para o site Lilian Pacce, que infelizmente ficou distorcida no novo layout (para ver melhor em laptop ou desktop, clica com o botão direito em cima de cada foto, vai em copiar link da imagem e cola em uma nova aba do browser). Então adorei as estampas da Coach com as ilustras de Richard Bernstein de Michael J. Fox, Rob Lowe e Barbra Streisand. São ícones em imagens icônicas, olha a metalinguagem!

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DSquared2

Não costumo gostar da marca, mas menção honrosa à homenagem ao Bruce Lee que permeia toda a coleção inspirada na China, principalmente logo após o retrato babaca que Quentin Tarantino fez dele no seu filme novo

Savage x Fenty: o desfile que a gente ainda vai gostar

A partir de 20/09/2019, o supershow que as pessoas tem considerado um "Victoria's Secret para os novos tempos” estreia no Amazon Prime Video. A marca de lingerie de Rihanna chamou uma cambada de pessoas famosas (de Normani a Paris Hilton!) e encantou quem viu ao vivo. A gente fica no aguardo, roendo as unhas!

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Ulla Johnson

Gosto do climão folk dela, meio Zandra Rhodes, meio Florence Welch fazendo feitiçaria em sua casa de campo…

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Longchamp

A proporção do volume, o material (nylon), a camisa por baixo, a botinha meio boxer meio motocross… OK, acho que gostei desse look porque é tipo Prada

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Jonathan Cohen

Esse look que remete à bandeira norte-americana (com arco-íris, é bom salientar) é bordado por mulheres da Cidade do México, de onde a família de Cohen vem. E a modelo é mexicana. Também gostei da papete que ela usa, com umas florzinhas naïf aplicadas

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Gypsy Sport

Gosto do look, gosto mais ainda da pele azul - vide esse post!

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Vera Wang

Essa coisa boudoir chic com toques dark da estilista que é tão conhecida pelas suas noivas é instigante - e bonita!

Sandy Liang

É o desfile de estreia dela e achei fofo, bem humorado, refrescante. A citação à Mary Quant no padrão de flores, as transparências encapando looks, o very acid jeans, o Bob Esponja e Lula Molusco estampados na camiseta e a referência à cinta liga, o que a conecta à Vera Wang que eu mostrei logo acima. Tudo muito bem feitinho - não é um desfile perfeito, mas é um desfile legal!

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Vaquera

Gosto do bom humor, apesar de achar a Vaquera superestimada

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Khaite

Parece que a Khaite é um dos segredos bem guardados prontos para estourar da NYFW. Gosto do vermelhão e das franjas da jaqueta, do tom de marrom da camisa e o caimento, a combinação de cores e a calça floral - mesmo sabendo que se calça floral virar moda, isso vai ser TENEBROSO

Essa shoulder bag da Rag & Bone

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Não que eu goste de shoulder bag. Mas talvez eu goste. Dessa eu gosto. Ai! <3

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Pois baby

Esse look da Carolina Herrera é um exemplo da tendência que pinta nas passarelas: bolinhas!

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Tie dye, I die

O do Prabal Gurung, em um desfile bem bonito, é um dos mais legais. Tie dye é uma tendência que o povo tá insistindo, né? Não sou muito fã, não, gosto quando é mais trasheira para usar de um jeito irônico kkkkk #hipster

Mansur Gavriel

Uma homenagem ao tempo de São Paulo na coleção nova da Mansur Gavriel - a bolsa azul, aliás, achei ótima.

Uma citação a Flashdance

Direto da passarela da Ralph Lauren - foi a Ale Farah quem lembrou!

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E Tomo Koizumi

que foi tão mara que ganhou um post só dele!