Diga olá para o fantástico mundo das newsletters

Algoritmos das redes sociais e o fim do Google Reader nos deixaram à mercê de outros para o acesso à informação. Ou você tinha que manter um "favoritos" do seu browser superatualizado (e como fazer isso no celular, local onde a maior parte das pessoas consome informação?), ou apelava para memória e costume, prometendo-se entrar na home tal e tal todo dia de manhã entre o café e o busão…
E aí as newsletter fizeram seu comeback, dizem, em 2018, tanto como ferramenta de marketing para as empresas quanto no geral, como fonte de informação. Assinar newsletter ficou cool de novo, por essa Cardosoline não esperava. Continuar no Facebook virou cafona.

O motivo de tudo isso é meio óbvio: com a newsletter o poder volta para as mãos do leitor. Ele não vai depender o primeiro compartilhamento de notícia aparecer entre os posts da sua timeline no Face ou um “arrasta para cima" pintar nos Stories - ou seja, não vai depender dos algoritmos. A mesma coisa vale paras as marcas: elas estão nas redes sofrendo para aparecer na timeline do cliente, às vezes precisando pagar para isso. Só que, caso o cliente escolha assim, ela pode falar com ele na hora que quiser via e-mail. Dependendo da imagem que ela já tem, sendo querida e bem gerida, o cliente vai fazer questão de receber algo dela! Um sonho pros marqueteiros.

Hoje em dia eu consumo muito mais informação em newsletter e podcast do que em redes sociais. Assino várias news; muitas são diárias e é raro não abri-las. Perguntei também nas minhas redes sociais quais news as pessoas assinavam para incrementar mais a minha caixa de entrada. E agora chegou a hora de dividir o conhecimento… Com vocês, minhas newsletters preferidas!

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Meg Ryan

Em Mens@gem para Você (1998). É que eu queria ilustrar com alguma imagem.

The BRIEF
Uma das minhas preferidas: a The BRIEF sai todo dia útil e é bem voltada para negócios e economia mas eu juro que é legal - um texto leve e curiosidades muito instigantes. É lá que fico sabendo o que a Apple, a Amazon, a Microsoft e outras empresas estão fazendo… kkkkkk Assine aqui.

The Face
Sim, a The Face voltou faz um tempinho - a bíblia do hype continua em busca do, deixe-me ver… hype. Pelo menos da última vez que chequei (ontem), ela falava de coisas que eu não sabia e que ao saber achei o máximo. O significado de hype não é esse? Dá uma procuradinha na home deles para achar o campo de assinatura da news!

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A newsletter do Nexo Jornal, um dos informativos mais incríveis da atualidade na minha modesta opinião, traz um resumão para você ficar bem informado pela manhã - se você quiser se aprofundar é só dar um clique; se você quiser ficar por isso mesmo, com o texto da news, já está ótimo. Assine aqui.

Casa Natura Musical
Eu sei, parece esquisito, mas vai por mim: newsletter de empresa boa é aquela que vai além de simplesmente anunciar coisas da empresa. A da Casa Natura Musical fala sobre as próximas atrações e sobre discos patrocinados pela Natura, mas também traz artigos e entrevistas exclusivos sobre música brasileira. Nesse link, além de assinar, dá para conferir edições anteriores.

A Newsletter com Coisas Legais Para Sua Vida
A jornalista e amiga desse que vos fala Flora Paul fazia um apanhado mensal na época em que escrevia para o Buzzfeed com miudezas e dicas que fazem a diferença na vida do millennial. Tipo o xampu com um incrível custo x benefício, a série da Netflix que você devia ver, o produto de limpeza com um cheiro divino, uma barra de cereal inventada pela Nasa… Eu INVENTEI todos esses exemplos só para dar uma ideia do que você podia encontrar nesse espaço, mas eles são bem críveis e talvez, por mais que eu tenha INVENTADO, eles tenham aparecido de verdade por ali. Bom, o ali não existe mais: Flora alçou novos vôos profissionais mas ela decidiu transformar aquele apanhado em uma newsletter mensal! É mara: assine.

Pitchfork
A newsletter que a gente gosta e precisa: aquela que me diz coisas para ouvir. Também assino a da Rolling Stone mas, como explicar, ela é meio… americana demais. Já tentei assinar a da Mojo, minha revista de música preferida, mas me parece que eles não fazem. Então, fique com a da Pitchfork mesmo!

Tate
Tem lugares que gosto muito mas que infelizmente não posso estar presente toda hora. Um desses casos é o museu Tate Modern de Londres. Aí, para não me sentir muito distante dele, eu assino a newsletter. Assim fico sabendo o que artistas que gosto andam fazendo; descubro novos nomes de vez em quando; e fico com raiva quando um artista que eu não gosto faz uma exposição solo ("ai, se eu fosse esse curador!!!” Risos, brincadeira; mas na verdade não). Quer fazer como eu e se sentir mais perto de um dos lugares mais legais de Londres? Assine a newsletter aqui.

IMDb
Sim, eu continuo visitando o IMDb constantemente, e se você se registra por lá tem como escolher preferências de e-mail e receber newsletters. Acho bom para receber novidades do mundo do cinema e da TV, me manter informado, mas não é o lugar onde você vai encontrar as melhores críticas… Enfim, quebra um galho.

A minha newsletter
Faço um apanhado de posts quinzenalmente e também sugiro conteúdos de outros lugares - assine aqui!

Google Alerts
Sim, uso esse serviço e recomendo. Coloca no Google Alerts o nome do seu artista preferido, aquele filme que você ama, o nome daquela série que não sai da sua cabeça. Aí funciona como uma newsletter: você recebe e-mails com links que citaram aqueles termos, dá aquela abridinha, geralmente não vai clicar em nada mas às vezes rola. Vai lá!

ATUALIZAÇÃO 22/08/2019:
Genteeee, esqueci a newsletter do Enrique Jimenez, ele faz uma seleção de links interessantes de tempos em tempos que se chama… #LinksInteressantes <3 Assine!

ATUALIZAÇÃO 20/09/2019:
Saiu esse post no site da Rock Content que fala sobre o boom da newsletter. Achei interessante! Gosto quando a autora, Beatriz Guarezi, fala sobre "menos barulho e mais intimidade".

London, London: para quem vai pela primeira vez

Sim, caro leitor: vou para Londres mais uma vez daqui a menos de um mês.

O incauto deve pensar: pôxa, tanto lugar para ir no mundo, por que o Jorge vai tanto para Londres?
Primeiro porque é melhor que Paris (brincadeira; mas é verdade).
Mas o motivo acho que vem da minha educação, acredita?

Papai sempre fez questão de investir muito na minha educação e na das minhas irmãs - tanto que fiz duas faculdades particulares. E desde pequeno ele me matriculou na Cultura Inglesa: a gente precisava estudar inglês, isso seria um diferencial no mercado de trabalho. Ele nunca tirou isso da cabeça. Realmente foi e é um diferencial, meu inglês é bem bom por causa de todos esses anos em que fiz aula duas vezes por semana na Cultura - que os iniciados chamavam de Tortura Chinesa. No fundo era legal, só era chato ter que ir em mais uma escola além da escola normal, né? E um lado da Cultura Inglesa que é bacana está no nome: lá você não só aprende a língua, mas todo o material didático está cheio de referências ao Reino Unido, de cool britannia a swinging London passando por lugares turísticos, English breakfast e obviamente o sotaque. O inglês que você aprende na Cultura é o britânico, e tive professores nativos da Inglaterra.
Resultado: virei uma criança e um adolescente fissurado em tudo que era inglês. Tava nem aí para NY, EUA e Disney: queria saber de Beatles, de Rolling Stones, de Oasis, de Blur e de Spice Girls. Queria saber da Ministry of Sound, de Prodigy e Chemical Brothers, do David Bowie, do George Michael (“será que ele é gay, mesmo?!”), da The Face (até hoje a minha revista preferida é uma revista inglesa, a Mojo), da família real britânica especialmente Lady Di, de Trainspotting. Nos anos 1990 o moderno estava em Londres, quem era moderno queria estar em Londres - durou até os anos 2000, quando Madonna casou com Guy Ritchie e aí estragou o rolê. Risos! Tô brincando, não me matem, queridos fãs de Madge.
E por isso acabei fazendo um pequeno intercâmbio de um mês para Londres com a minha amiga Massami Akutsu em 1997, nós dois com 16 aninhos, no fervo dos hormônios, querendo descobrir tudo. Tudo o que você está imaginando que a gente pode ter feito: sim, fizemos. Inclusive ir na Ministry of Sound e de fato conseguir entrar nela (usei uma carteirinha de albergue de uma carioca maior de idade que se chamava Daniela!). Foi em Londres que beijei um homem pela primeira vez - e ele era londrino.

Lady Diana Spencer morreu em Paris mais ou menos um mês depois da gente voltar desse intercâmbio. Em 1998, Geri Halliwell anunciava sua saída das Spice. E entre 1999 e 2000, eu trabalhei na assessoria de imprensa do canal Multishow e assisti pela primeira vez Absolutely Fabulous, a série inglesa mais perfeita da história das séries inglesas (com The Office quase lá).

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Ícone

Sou meio fissurado na história dela até hoje. E você?

Essa introdução que virou um textão é para dizer que Londres sempre rondou e provavelmente sempre vai rondar a minha vida - e a coisa ficou ainda mais exagerada quando criei um monstro levando o meu marido para lá e apresentando a cidade para ele. Foi paixão avassaladora à primeira vista - depois disso ele vai para lá sempre, ainda mais vezes do que eu! É por isso que esse post, com dicas para quem vai para a cidade pela primeira vez, tem a assessoria dele - thank you, baby! ;)
Sem mais delongas: vamos a elas?

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Pegar busão é bom

Se você tem mais tempo, o ônibus é muito mais legal do que o metrô. Ele é mais barato, vai demorar mais porém você vai observando a cidade, e tem todo o charme dos dois andares.

Menção honrosa à nossa amiga Yéssica Klein que nos apresentou a linha 23, que vai para quase todos os lugares que você precisa ir ou pelo menos bem perto desses lugares!

E só pegue o black cab, os famosos táxis pretos londrinos, se você for milionário.

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Zona 2 at least

Londres é dividida em zonas: no centro fica a 1, ao redor do centro fica a 2, e assim por diante. Na minha humilde opinião, a zona 3 já fica bem longe das principais atrações turísticas e você vai demorar mais e pagar mais caro no transporte público.

Existem bairros especialmente estratégicos e com bastante opções de acomodação: Earl’s Court e Paddington são os que a gente usa bastante, com preferência pro primeiro porque ele tem boas linhas de metrô (a Piccadilly Line, por exemplo, vai direto pro meio do fervo: Piccadilly Circus, Leicester Square, Covent Garden; e é por ela que você consegue ir para a King’s Cross St Pancras para pegar trem!). Dá para ir em várias lugares em uma caminhada. E os hotéis são bem legais na questão custo x benefício!

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O seu melhor amigo

Pret a Manger é um dos lugares mais legais para tomar café e comer alguma coisinha no meio do seu roteiro: o custo x benefício é bom (Londres é uma cidade cara mesmo, então essa dica é preciosa), as coisas são bem gostosas.

A culinária inglesa não é exatamente deliciosa. Até que curto (pois excêntrico) mas com moderação e só fish & chips (peixe empanado com batata frita), algumas tortas (mas apenas algumas mesmo, a chance de ser sem graça ou ter um gosto bem exótico é grande) e pronto.

Então nossa dica para Londres para comer barato é supermercado - lá eles têm várias coisinhas já prontas e inofensivas, tipo salada, pão recheado, macarrão etc. E também vale dar uma olhada nos restaurantes de estrangeiros: chinês, árabe, italiano, vietnamita… Provavelmente vai ser mais barato e mais gostoso.

Ah, e tem redes de restaurante que a gente adora: Eat, Wagamama (que é um pouco mais caro mas muito gostoso), Wasabi e o Itsu. Outro segredo: geralmente no Itsu as coisas que sobram ficam 50% mais baratas um pouco antes do restaurante fechar, tipo meia hora antes. Ah, e sabia que às vezes isso também acontece nos mercadinhos da Liberdade em São Paulo?

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Ainda existe um indie dentro de mim

Então a gente continua frequentando a Rough Trade!

Uma das lojas de música mais incríveis do mundo, a Rough Trade é parada obrigatória. Você só ouve Spotify? Tudo bem: também é um bom lugar para você descobrir sons que não conhecia e depois buscá-los no seu aplicativo. Como tenho vitrola, às vezes acabo saindo com um disquinho (ou dois, ou quatro…). Mas confesso que o que amo mesmo é a seleção de livros deles - sempre tem algo que me interessa. Aliás, fica a dica também para a seção de livros da Harrods - sim, é carérrima; sim, você provavelmente não vai levar nenhuma roupa; mas sim, talvez você leve um livro!

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Mais compras?

Não esquece de passar na Tiger!

Existem todas as lojas manjadas para quem viaja para o exterior - as minhas preferidas são Uniqlo e Urban Outfitters, o Pedro não resiste à Primark, sempre passamos na H&M. Às vezes a Pull & Bear está bem legal, e eu tenho ficado muito na onda da Benetton depois que o Jean-Charles de Castelbajac assumiu a direção criativa. Eu a-do-ro a Fiorucci, então sempre dou uma passadinha; e a Liberty, que simpatizo, mas obviamente nunca compro nada por motivos de conta bancária saudável. Da última vez que fomos, também curtimos a Goop, loja da Gwyneth Paltrow, principalmente na parte de beleza. Cara porém agradável. E o Pedro, como é muito fã da Vivienne Westwood, sempre quer ir em pelo menos uma loja dela - a de Chelsea, a World’s End, é tipo ponto turístico para o fashionista pois segue no mesmo endereço e imóvel que Vivienne abriu a sua mítica loja SEX com o então marido Malcolm McLaren e influenciou a estética do punk para sempre. Mas talvez a mais legal de todas seja a Flying Tiger, uma loja de miudezas de Copenhagen que traz um monte de coisa que a gente nunca soube que queria ter mas de repente é tudo na vida: um conjunto de copinhos rosa com um desenho fofo, uma máscara linda para usar no Carnaval, uma placa luminosa, um lápis todo brilhoso, cabo USB colorido. O Alexandre Herchcovitch já me disse que também ama! É tudo baratinho, então você acaba levando cerca de 500 itens, pagando um milhão de libras e se preocupando com o excesso de bagagem.
Pensando bem, talvez seja melhor você nem entrar nessa loja.

Ah, e tem outra loja, essa um pouquinho mais antiga…

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Uma loja mais velha que a sua avó

E a sua bisavó. Bom: é uma loja mais velha que a Revolução Industrial!!!

A Fortnum & Mason foi aberta em 1707 pelo mister Fortnum e mister Mason, e inicialmente vendia comida. Hoje ela é uma loja de departamento chique, mas segue no segmento alimentício: chocolates lindos, docinhos e, principalmente, chás. Ela ficou intimamente ligada à imagem da família real inglesa e tem entre os seus blends o Queen’s Blend Tea, criado em homenagem à rainha Elizabeth, a monarca com maior tempo de reinado em UK. Ui! Mesmo que você não vá comprar nada (mas duvido que você não saia com um pacotinho de chá para sua mãe), vale visitar. O preço não é barato, mas é pagável e você se sente adquirindo algo luxuoso.

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Não seja uma ostra

Vale a pena comprar o Oyster? Olha, eu acho que sim, pela praticidade. Mas fique atento às regras!

Tem uns pacotes para usar o cartão à vontade por um período e combinação de zonas, mas ele pode não ser válido para alguma área específica. A do aeroporto, por exemplo: quando você chegar em Heathrow, só coloque dinheiro no Oyster para ir até o hotel e ainda não compre pacote porque vai dar ruim, a região do aeroporto é a 6. O pacote é validado assim que você o compra - então é melhor comprá-lo quando você já estiver na zona do seu hotel!

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Vá ao museu, por favor

É de graça. É sério, vá.

Museu geralmente é carérrimo na Europa. Absurdo de caro. Esse é um dos motivos para amar Londres: acervos de museu incríveis e com entrada gratuita! Eles pedem contribuições espontâneas, e às vezes a gente até dá com gosto porque é muito legal. O meu parâmetro é não dar se eu vou para alguma exposição paga lá dentro; e geralmente acabo indo.

É difícil falar quais são meus museus preferidos na cidade: pode ser todos? Esse da foto é o Tate Modern, que amo. Tem o Victoria & Albert, o de História Natural, a National Gallery, o British Museum, o de Ciência… É tudo mara. Mesmo que você não goste tanto dos rolês de museu, acho que vale porque é de graça mesmo. E você devia gostar, quem sabe indo em um museu londrino você não acaba descobrindo que gosta?

E eu também queria falar das ROUBADAS. Tipo: já fui, não recomendo!

. Troca da guarda: é uma bobagem, mas todo mundo vai. Já fui mais de uma vez. Vale a pena? Não. Vou te julgar por você querer ir? Não mesmo. Você vai se arrepender? Vai sim. Tudo bem? Tudo bem. Mas se quiser pular, não fique com dor na consciência!

. Madame Tussauds: o museu de cera é feio, é caríssimo, é cafona. Não precisa, a menos que você queira dar risada e esteja, digamos, podendo ($$$).

. London Pass: olha, os museus são de graça. Se é a primeira vez que você vai para Londres, o acervo deles já vai ter muita coisa para ver. Talvez você queira ir para uma ou outra exposição paga, e mesmo assim a gente acha que não vale o preço de um London Pass. Faça o cálculo antes.

. Metrô no horário de pico: só vi coisa pior na linha vermelha em SP e no horário de pico em Tóquio. Faz uma horinha no Starbucks, vai por mim. Ou vá à pé, vai ser bem mais confortável por mais longe que seja.

. Região dos museus no sábado à tarde: evite. Aliás, sábado à tarde é hora boa para, sei lá, ir em um dos parques, ir para Camden Town, ir conhecer Hackney e Shoreditch - qualquer coisa que seja mais afastada dos grandes centros de compra ou de visita.

7 museus que amei e talvez você também ame

Falei do MASP faz pouco tempo e fez sucesso! Que bom - ele é mesmo um lugar incrível que a gente tem que valorizar. Nessa pegada, decidi falar de alguns outros museus que conheci pelo mundo e que amei - e talvez você também ame, quem sabe?

A primeira vez que fui ao Reina Sofía, que fica em Madri, me apaixonei. Já voltei mais uma vez e devo voltar sempre que puder - além de simpatizar com o lugar, gosto da programação. Do tipo que sempre que tem uma exposição nova, mesmo que eu não gos…

A primeira vez que fui ao Reina Sofía, que fica em Madri, me apaixonei. Já voltei mais uma vez e devo voltar sempre que puder - além de simpatizar com o lugar, gosto da programação. Do tipo que sempre que tem uma exposição nova, mesmo que eu não goste ela vai me fazer pensar! Clique aqui pra ver o site oficial - fonte da foto: Wikipedia

Existem mil motivos para você ir para Naoshima, a ilha das artes do Japão, tipo uma Inhotim em forma de ilha em uma comparação bem simplista. Um dos motivos é o Chichu Art Museum, um desbunde: com arquitetura de Tadao Ando, um dos meus arquitetos pr…

Existem mil motivos para você ir para Naoshima, a ilha das artes do Japão, tipo uma Inhotim em forma de ilha em uma comparação bem simplista. Um dos motivos é o Chichu Art Museum, um desbunde: com arquitetura de Tadao Ando, um dos meus arquitetos preferidos da vida, ele já é uma obra de arte por si só. Mas o que existe lá dentro também é de cair o queixo: uma sala especial para algumas ninfeias de Claude Monet; obras que mexem com a sua visão de James Turrell; e essa instalação da foto, de Walter de Maria: tipo altar contemporâneo, lindíssima e impressionante. Lembra que eu falei do simbolismo do círculo? Pois! Veja o site oficial do Chichu - fonte da foto: GaijinPot Travel

O que sempre me leva de volta ao Victoria &amp; Albert Museum? Não são só as exposições dedicadas à moda em uma das minhas cidades preferidas do mundo, mas também o acervo fixo deles, que é gigantesco e cheio de curiosidades. Quando tenho um tempo e…

O que sempre me leva de volta ao Victoria & Albert Museum? Não são só as exposições dedicadas à moda em uma das minhas cidades preferidas do mundo, mas também o acervo fixo deles, que é gigantesco e cheio de curiosidades. Quando tenho um tempo em Londres vou para lá e fico mergulhado em uma das partes: arte islâmica, arte grega, arte japonesa… Ah, e a lojinha também é ótima, é importante ressaltar! Risos! Veja o site oficial - fonte da foto: Wikipédia
Obs.: Decidi incluir só um museu de cada cidade, mas se pudesse incluir dois, também falaria do Tate Modern! Amo demais! E uma das coisas mais legais de Londres é que a maioria esmagadora dos museus tem entrada gratuita!

Sabe uma cidade que adoro? Seattle! E é lá que fica o Museum of Pop Culture. Ele tem essa cara esquisitona e é um projeto original do Paul Allen, co-fundador da Microsoft (ele morreu recentemente, em 2018). É legal porque as suas exposições falam ju…

Sabe uma cidade que adoro? Seattle! E é lá que fica o Museum of Pop Culture. Ele tem essa cara esquisitona e é um projeto original do Paul Allen, co-fundador da Microsoft (ele morreu recentemente, em 2018). É legal porque as suas exposições falam justamente de cultura pop. Foi lá que eu vi uma exposição da Hello Kitty, do Nirvana… Bem legal mesmo! Veja o site oficial - fonte da foto: o site CityPass

Aqui pertinho, em Buenos Aires, tem o MALBA - vou confessar que não me lembro tão bem porque faz muito tempo que fui para BA, mas incluí porque a minha lembrança que ficou é de que gostei muito. Acho que curti a coleção permanente de arte latino-ame…

Aqui pertinho, em Buenos Aires, tem o MALBA - vou confessar que não me lembro tão bem porque faz muito tempo que fui para BA, mas incluí porque a minha lembrança que ficou é de que gostei muito. Acho que curti a coleção permanente de arte latino-americana e do que estava em cartaz na época. Então vai no site oficial - fonte da foto é o site da Air France.

Mais uma vez ela ataca: a portinha que você não dá nada! Só que essa é em Kiev, bem pertinho do mercado central de lá. O PinchukArtCentre tem esse nome estranho e estrutura mais estranha ainda, meio parecido com o Farol Santander porque são vários a…

Mais uma vez ela ataca: a portinha que você não dá nada! Só que essa é em Kiev, bem pertinho do mercado central de lá. O PinchukArtCentre tem esse nome estranho e estrutura mais estranha ainda, meio parecido com o Farol Santander porque são vários andares, é um lugar que se expande pra cima e não para os lados. E a programação é mara: um bom lugar para conhecer artistas ucranianos e uma curadoria que você não veria nem na Europa ocidental, muito menos no Brasil. Não sei se dei sorte, mas gostei de praticamente tudo que vi nesse lugar! O Mystetskyi Arsenal, que também fica na cidade, é superbacana, mas achei o PinchukArtCentre mais charmoso! Corre no site oficial aqui - e a fonte da foto é o Lonely Planet

Esse último não é tanto pelo museu mas sim por essa instalação que eu vi por lá, essa da foto acima. Soma, do Carsten Höller, montada em 2010, trazia esses animais vivos para dentro do Hamburger Bahnhof, de Berlim. Eles comiam, bebiam, dormiam - e i…

Esse último não é tanto pelo museu mas sim por essa instalação que eu vi por lá, essa da foto acima. Soma, do Carsten Höller, montada em 2010, trazia esses animais vivos para dentro do Hamburger Bahnhof, de Berlim. Eles comiam, bebiam, dormiam - e inclusive cagavam - naquela área, durante todo o período da exposição. Tinham outros animais também, tipo canários. A ideia, pelo que entendi, era simular um experimento para tentar descobrir mais sobre a soma, bebida lendária dos indianos védicos cuja receita se perdeu. Alguns acreditam que a base seria de cogumelos alucinógenos, então Carsten simulava (acho) que administrava esses cogumelos para metade desses animais. O fato desses bichos estarem vivos lá dentro me impressionou demais. E pode reparar na cama de casal ali em cima do lado direito da foto: quem pagasse uma boa grana podia dormir no museu com os bichos todos!!! AH! Confira o site oficial do Hambuger Bahnhof porque se eles já colocaram essa instalação lá, devem colocar coisas muito instigantes em cartaz sempre! Fonte da foto: Design Boom

Gostou da lista? Incluiria algum? Conta para mim - e vamos para o museu!!!